Circulo Dourado, Islândia

Por Andreia Leite a sábado, julho 13, 2013
8 horas da manhã e está na hora de nos juntarmos aos Dutchies: Tijmen, Johan e Jeroen, que é o condutor. 


A nossa primeira paragem é o Parque Nacional Þingvellir (Thingvellir), património protegido lela UNESCO. Foi aqui que depois das primeiras pessoas chegarem à Islândia, por volta de 870 dc reuniram-se ao longo de séculos para formar um governo.



O vento e a chuva não nos impedem de caminhar pelo parque! Outras excursões acabaram de chegar aqui também, e nós todos nos rimos ao observar este casal de velhinhos chineses a lutar contra o vento com 1/4 de guarda-chuva! :)

Explorando o parque, passamos um rio e existe uma espécie de pequena vila com uma pequena igreja, 4 casas pequenas e um cemitério. Que fofo!



Daqui avistamos 2 cascatas, temos que ver de perto!!! A primeira cascata fica junto do caminho principal do parque e a segunda temos que caminhar um pouco mais longe, mas vale mesmo a pena!!! 



Quando chegamos ao carro, estamos cheios de fome - passaram quase 3 horas desde que chegámos aqui! 

De volta à estrada - outra hora de caminho até ao Geyser: o famoso Geyser que deu o nome a todos os outros geysers. Paramos numa das placas de informação: então, este que vamos ver atinge os 70 metros de altitude, e é o segundo mais alto do mundo. 

Há aqui um outro mais pequeno junto ao Geyser - Stokkur - que atinge cerca de 20 metros e dispara a cada 10-15 minutos. Nós lemos algures que o Geyser dispara a cada 30 a 100 minutos, então decidimos esperar! 

30 minutos mais tarde, nada aconteceu...

1 hora passadas e ainda nada... há também um casal com uns casacos vermelhos que estão há espera há tanto tempo como nós! E nós já cansados de olhar para o sitio-do-geyser-onde-nada-acontece... mas eu digo que temos que ser pacientes, pode ejectar a qualquer momento! Tijmen decide caminhar de volta ao ponto de informação, apenas para descobrir que o Geyser ejecta apenas quando há um terramoto, e aquele que pensávamos que era a cada 30-100 minutos é afinal um dos Estados Unidos, o geyser mais alto do mundo... oooohhhh! 

Mais de uma hora à espera para nada. Até o casal de casacos vermelhos desistiu antes de nós descobrirmos. Eles devem ter ouvido a nossa conversa a comentarmos sobre o assunto e decidiram esperar também. Hahahaha Mas que bem! Podíamos esperar 100 anos! 

Ok, pelo menos pudemos ver o geyser pequeno a ejectar uma coluna de água muitas vezes na última hora...

Todos cansados de esperar lá fora ao frio, é hora de bebermos um chocolate quente! 


De volta à estrada, vamos para sul e paramos numa pequena vila que aparentemente é um sitio a não perder, mas não há assim nada de interessante para ver/fazer a não ser este edificio ao lado da igreja coberto de relva! :)

A Verena apercebe-se que esquecemo-nos completamente de uma paragem importante - a grande cascata Gullfoss! Então tivemos que viajar de novo para norte, passar o Geyser e chegamos em poucos minutos.

As cascatas Gulfoss são de deixar descair o queixo mesmo - uuuauuu!

São duas cascatas em uma só! E podemos ir até tão perto que ficamos todos molhados com a água que salpica ao bater nas rochas.




A altura da primeira cascata é de 11 metros e a segunda é 20 metros.

Apesar de ser impossível atravessar o rio, existe uma história de amor do século 17, que dizem ser verdade sobre o filhe de um Brattholt que guardava ovelhas. Do outro lado da margem, uma rapariga também guardava ovelhas e mutuamente trocavam olhares... 

Um dia a rapariga pede ao rapaz para visitá-la, e ele aventura-se na corrente e consegue passar para o outro lado. 

Pouco se sabe sobre a reacção da rapariga, mas eles casaram-se e tiveram muitos filhinhos!  Adoro!


De volta ao carro... seguimos em direcção a Reykjavik, e paramos em Kerid, uma cratera vulcânica, que se acredita ter resultado de uma erupção explosiva há cerca de 6500 anos atrás. Mede aproximadamente 270m de comprimento, 170m de largura e 55m de profundidade. A água do lago no centro da cratera mede entre 7 a 14 metros de profundidade. 

As cores são lindissimas, verde e vermelho preenchem a parede da cratera. Nós caminhamos à volta e com cuidado - o declive é bastante - vamos até ao lago da cratera. 


De volta a Reykjavik, agora temos que mudar de hostel.
Foi um dia tão bom, passado em boa companhia - os Dutchies: Tjimen, Johan and Jeroen vão iniciar uma roadtrip pela Islândia amanhã! Eu e a Verena vamos apanhar um autocarro para irmos algures no meio do nada e começar uma trilha de 55 km em 4 dias. Vai ser um desafio! Despedimo-nos, com a certeza de que nos encontraremos neste hostel dentro de uma semana, quando todos voltarmos das nossas aventuras. Obrigada rapazes ;) xxx

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